A lipoaspiração é a aspiração cirúrgica de gordura que deixa um contorno corporal mais harmonioso. A aspiração de gordura utilizando cânulas e através de pressão negativa foi inicialmente popularizada na Europa nos anos 80 pelo Francês Yves-Gerard Illouz, e desde então vem sendo aprimorada.

A lipocavitação, que nada mais é que o auxílio de ondas de ultrassom para “quebrar” as células de gordura também é estudada há muitos anos, atuando como um adjuvante da lipoaspiração. Dessa maneira, realiza-se a lipocavitação com o ultrassom, e em seguida, com o auxílio de uma cânula, retira-se a gordura liquefeita.

Essa é a maneira ideal de se realizar a técnica, porém como a lipocavitação e a aplicação de enzimas (que também tem a intenção de “destruir“ as células de gordura) são realizadas em muitos lugares, sem a utilização da lipoaspiração, torna-se um procedimento arriscado e pouco eficaz.

Isto acontece pelo simples fato de haver a “destruição” da gordura sem a remoção da mesma. Dessa forma ela terá que ser reabsorvida pelo próprio organismo, sobrecarregando os rins e o fígado, além de aumentar o nível de colesterol e triglicérides no sangue, aumentando também o risco das doenças cardiovasculares como o infarto por exemplo.

Vale lembrar que todas essas técnicas são voltadas para o tratamento da gordura localizada e melhorar o contorno corporal, não sendo indicadas para o tratamento da obesidade. E como já foi discutido, a melhor opção é a Lipoaspiração.

Dr. Amilton S. Casado Neto, cirurgião plástico especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) com especialização pela USP de Ribeirão Preto.
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